O carro onde a criança foi encontrada morta ao lado a mãe Andressa que deixou corro trancado
Andressa Prado de Oliveira de 26 anos deixou seu filho José Ronaldo Prado de Oliveira de apenas 1 ano de vida dentro de seu carro um Fiat Uno. Segundo ela a criança gostava de brincar dentro do veiculo. Só que desta vez ela simplesmente esqueceu e dormiu e a criança veio a morrer por não conseguir respirar dentro do carro totalmente trancado. O capitão da Polícia Militar de Goiás Fábio Ramos afirmou que o bebê já foi encontrado morto pelo namorado da mãe, o pintor Gilney do Carmo Pereira, de 20 anos. Segundo o capitão, o autônomo afirmou que os vidros estavam completamente fechados, mas, quando ele encontrou o bebê lá dentro, abriu um pouco um dos vidros do automóvel.
Também segundo o capitão, não havia nenhum brinquedo no carro e os bancos estavam deitados. Já que a garagem não era coberta, o carro estava sob o sol da tarde. “Quando nós e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegamos, já não havia mais nada a ser feito”, conta o policial. Andressa mora em Aparecida de Goiânia há pouco tempo e não tem família aqui, ela seria natural de outro Estado, possivelmente do Sul do Brasil. Os vizinhos afirmaram ouvir sempre o choro da criança e nunca notaram adultos tentando acalmá-la. O perito criminal especializado em homicídio Rogério Almeida Rosário afirma que a mãe contou ter tomado um medicamento para enjoo, em função da nova gravidez, e dormiu por algumas horas, por isso não teria ouvido o bebê. Também segundo Rogério, o namorado de Andressa afirmou que estava no quarto e não ouviu nada. A mãe teria mudado a versão várias vezes, segundo Rogério. “Por vezes ela afirmava ter deixado o bebê lá antes de tomar café, às vezes dizia que foi depois do café da manhã”, Ainda segundo o perito que, ao encontrar o bebê, ele apresentava rigidez, estava um pouco arroxeado e trazia secreção na boca. O perito afirma que, pelo estado do bebê às 15horas, ele aparentava estar morto há cerca de seis horas. Segundo ele, é possível que a morte tenha sido devido à obstrução das vias respiratórias por essa secreção, mas só será possível afirmar com certeza após a autopsia. A população indignada ameaçava agredir a mãe do bebê caso ela saísse de dentro da casa e na hora que ela entrava na viatura da Polícia Civil foi preciso fazer uso de gás pimenta para afastar os revoltados com o suposto crime. Andressa foi levada a DPCA de Aparecida de Goiânia para prestar depoimentos. O corpo do bebê será levado para o presídio da cidade para que o pai, que cumpre pena, possa ver a criança. O diretor da unidade informou que o pai cumpre pena em regime fechado por tráfico de drogas e que ele não deixou o presídio por um pedido da família e decisão judicial. Os familiares paternos do bebê conseguiram uma autorização no IML (Instituto Médico Legal). Depois de deixar o presídio, o menino deverá ser levado para a cidade de Itumbiara, no interior de Goiás, onde será enterrado. A data e o horário do sepultamento ainda não estão confirmados.
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