A reportagem de O HOJE, foi convidada para fazer uma viagem para vista aérea no local da chacina. Antes de decolar, o piloto e delegado Osvalmir Carrasco teria afirmado à repórter Cejane Pupulin ao delegado Ronaldo Pinto Leite, do Grupo de Repressão a Narcóticos (Genarc), que havia um vazamento na aeronave. Repórter e delegado não sabem dizer se era brincadeira. No entanto, o delegado e superintendente da Polícia Judiciária (SPJ), Antônio Gonçalves, brincou com a mesma repórter: “Hoje vai fazer uma segunda matéria, porque esse helicóptero vai cair. Essa vai ser a manchete”. E sorriu.
Dr. Antônio, de brincadeira, previa o maior acidente aéreo da história de Goiás. Apenas dez dias depois de registrar a pior chacina já ocorrida no Estado. Por volta das 15h40, enquanto voltavam da segunda etapa da reconstituição das sete mortes ocorridas em Doverlândia no último dia 28 de abril, oito pessoas foram vítimas da queda do helicóptero da Polícia Civil-GO. A bordo estavam cinco delegados, dois peritos criminais e o assassino confesso da chacina. A aeronave caiu na Fazenda Rancho Alegre, a 30 km do município de Piranhas-GO, pouco depois de decolar de Doverlândia, trazendo a Goiânia o assassino e a equipe que realizou a reconstituição do crime. São eles: delegado Antônio Gonçalves Pereira dos Santos, superintendente da Polícia Judiciária; delegado Bruno Rosa Carneiro, chefe-adjunto do Grupo Aeropolicial; delegado Osvalmir Carrasco Melati Júnior, chefe do Grupo Aeropolicial; delegado Jorge Moreira da Silva, titular da Delegacia Estadual de Repressão a Roubos de Cargas; delegado Vinícius Batista da Silva, titular da delegacia de Iporá; perito criminal Marcel de Paula Oliveira, lotado em Quirinópolis; perito criminal Fabiano de Paula Silva, lotado em Iporá; e o acusado Aparecido de Souza Alves. Os peritos Marcel e Fabiano são primos.
Goiás é demais
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