Wladimir Garcez e o advogado Ney Moura Teles, na CPI da Delta (Foto: Ricardo Rafael/O Popular)
O ex-presidente da Câmara Municipal de Goiânia Wladimir Garcez falou na CPI da Delta, na Assembléia Legislativa de Goiás, por mais de uma hora e respondeu perguntas sobre sua atuação na empresa supostamente ligada ao grupo de Carlos Cachoeira. Ele alega que trabalhava como relações públicas da empreiteira e que usava o nome do governador Marconi Perillo (PSDB), assim como de outros políticos, para ganhar prestígio. Como intermediário da venda da casa de Perillo, ele reafirmou a versão apresentada à CPMI do Congresso Nacional. E que nunca esteve no Palácio das Esmeraldas levando caixa de dinheiro a Perillo. "Imagina eu chegando no palácio com uma caixa de dinheiro para entregar ao governador. Acredito que os seguranças nem me deixariam entrar", criticou. O deputado Mauro Rubem (PT) perguntou se Garcez recebia pagamentos por serviços prestados a Cachoeira. O ex-vereador respondeu que recebia um salário fixo de R$ 5 mil, mais comissões por conta de loteamentos imobiliários, mas não especificou quais eram esses empreendimentos. Wladimir Garcez foi preso no dia 29 de fevereiro, durante a Operação Monte Carlo, da Polícia Federal. O ex-presidente da Câmara dos Vereadores de Goiânia ficou encarcerado até o dia 15 de junho, quando o Tribunal Regional Federal da 1ª Região concedeu um habeas corpus a ele. Garcez pode então deixar o Complexo Penitenciário de Aparecida de Goiânia.
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G1-GO/Festmega Notíciassaiba mais
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