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27/06/2012

Escândalo na Polícia Militar de Santa Catarina

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farda videira policial
Mulher usando farda e armamentos da Polícia Militar-SC
Fotos de policiais militares em atos libidinosos com uma mulher que usa a farda da corporação motivaram a abertura de uma investigação no 15º Batalhão de Polícia Militar em Caçador, no Meio-Oeste catarinense. Os policiais que aparecem nas imagens, que teriam sido tiradas em novembro do ano passado em um sítio, prestam serviços em Videira. As fotos mostram uma mulher usando a farda, o coturno e segurando uma espingarda 12 semiautomática, além de munições. O comando do Batalhão terá 40 dias para investigar o caso e emitir um parecer. Caso sejam encontrados indícios de crime, o inquérito segue para a Justiça Militar, uma vara especial do Tribunal de Justiça. A PM de Santa Catarina, garante estar tomando todas as providências e diz que condena a exposição da corporação a situações vexatórias. Testemunhas começam a ser ouvidas nos próximos dias e um oficial será o encarregado pelo inquérito. O afastamentos dos policiais que aparecem nas imagens ficara a cargo do Comandante do 15° BPM, que ainda não tem em mãos as imagens que circula por todo território nacional.
O uso indevido de uniforme, distintivo ou insígnias militares por pessoas de fora da corporação é previsto como crime no artigo 172 do Código Penal Militar. A pena prevê até seis meses de detenção. De acordo com o major Alessandro Marques, da assessoria de imprensa da PMSC, se for comprovada a má-fé, ou o uso por pessoas mal intencionadas pode ser configurado como crime. “Agora se um PM tira fotos de sua esposa com a farda e mantém o sigilo das imagens não se caracterizaria numa infração. É preciso avaliar todas as circunstâncias e será justamente o que faremos”, destaca. Marques diz que também será apurado se as imagens não foram eventualmente roubadas do computador de policiais. O oficial acrescenta que o 15º Batalhão de Polícia Militar ainda não chegou ao nome dos envolvidos na denúncia e nem quantos seriam. “Temos uma imagem a zelar e por isso vamos apurar com rigor. É uma questão moral, os 177 anos da PM catarinense não devem ser maculados por episódios como este. A premissa é de mostrar a verdade para a sociedade”, destaca o tenente coronel Yamagushi.
Diário Catarinense

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