Foto via whasApp
A manifestação contra o aumento do combustível em Goiânia segui com fechamento das entradas dos pontos de distribuição.
Alguns postos ainda ontem começaram a faltar o produto e esta situação poderá atingir outros caso o protesto continue.
Motoristas particulares e classistas fecharam na madrugada de ontem (13) duas distribuidoras de combustível em Senador Canedo/GO e uma na capital.
A manifestação segue bem orquestrada dentro de um padrão de organização, onde nenhum caminhão transportador entra e os que já estavam dentro só poderá tirar o cavalinho sem o tanque.
O manifesto popular é uma reclamação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que é de 30% para a gasolina e de 25% para o etanol.
Eles também protestam contra a prática de cartel que seria uma modalidade ilegal entre os postos, padronizando os preços.
Segundo a Agência Nacional do Petróleo (ANP), Goiânia tem a gasolina mais cara do país e todo estado ficando em 2º lugar.
A Secretária da Fazenda Estadual, nega que o aumento dos preços ocorreu por causa do ICMS cobrado dos postos.
Segundo manifestantes o manifesto nas portas das distribuidoras irá continuar até que o Governador apresente à eles uma solução favorável contra o aumento do combustível.
Em uma rápida entrevista o Governador Marconi Perillo falou sobre o caso. Veja
Segundo o Sindicato dos Postos de Combustíveis ( Sindiposto) as distribuidoras não fornece combustível aos sábados e domingo ou seja os estoques nos postos estão baixo, podendo acabar a qualquer momento.
A Superintendência Estadual de Proteção aos Direitos do Consumidor (Procon-GO) propôs uma ação contra 60 postos de combustíveis suspeitos de aumento abusivo no valor do combustível. Segundo o órgão, alguns estabelecimentos tiveram lucro de até 120% em Goiânia.
A suposta formação de cartel entre os postos de combustíveis em Goiânia, está sendo investigada pela Polícia Civil.
Os trabalhos de investigação está a cargo da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes contra o Consumidor.
Veja a chegada dos manifestantes na central de distribuição de combustíveis.
O movimento contra o aumento dos combustíveis, começou as 04:30h de ontem (13) e completa hoje (14) 24 horas de protesto sem data para acabar.
Veja o vídeo enviado à redação na madrugada de hoje:
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