Araceli Cabrera Crespo com 8 anos em 1973
O caso Araceli completou este ano 44 anos sem respostas sobre sua morte no estado do Espirito Santo.
O longo processo depois do julgamento e absolvição dos acusados, foi arquivado pela justiça deixando um mistério.
Fato instituiu o Dia Nacional de Combate ao Abuso Sexual contra Crianças. A menina tinha 8 anos quando foi raptada, drogada, estuprada e morta e carbonizada.
Embora permaneça um mistério, são muitas as especulações e suspeitas levantadas à época e que hoje e lembrado como sinal de alerta aos pais.
O dia do desaparecimento de Araceli, com o passar dos anos, passou a marcar um lembrete para que a sociedade se atente à violência contra as crianças.
O desaparecimento
No dia 18 de maio de 1973 em uma sexta-feira, Araceli saiu de casa, no bairro de Fátima, na Serra, e seguiu para a Escola São Pedro, na Praia do Suá, em Vitória.
Ao sair da escola, ela foi vista por um adolescente em um bar entre o cruzamento das avenidas Ferreira Coelho e César Hilal, em Vitória, que fica a poucos minutos da escola onde a menina estudava.
Segundo este adolescente afirmou à policia na época que a menina estava brincando com um gato no estabelecimento. Depois disso, Araceli não foi mais vista.
Ao cair da noite e a menina não chegava o pai Gabriel Sanchez Crespo iniciou uma desesperada busca pela localidade.
Um corpo encontrado
No dia 24 de maio o corpo de uma criança foi encontrado desfigurado em avançado estado de decomposição em uma mata atrás do Hospital Infantil em Vitória/ES.
Inicialmente, o pai de Araceli reconheceu o corpo como sendo da menina. No dia seguinte, ele negou, afirmando que o corpo não era o da filha desaparecida. Meses depois, após exames, foi constatado que o corpo era mesmo de Araceli.
Durante as investigações, provas e depoimentos misturaram fatos com boatos. Mesmo 44 anos após o desaparecimento de Araceli, o assunto ainda é um mistério.
Além de grande parte das testemunhas terem morrido, as que ainda estão vivas se recusam a falar do assunto.
Acusados
Após investigações a justiça a três acusados denunciados pelo Promotor de Justiça Dr. Wolmar Bermudes.
Dante de Barros Michelini (o Dantinho), Paulo Constanteen Helal e Dante de Brito Michelini ( pai de Dantinho)
Os suspeitos são membros de famílias tradicionais com grandes influencias no estado do Espirito Santo.
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